(imagem Google)

A Fênix Das Letras

Entre vales na Piracema escondida, eis que surge uma poetisa da vida,muito cedo o poetar a escolheu, com simplicidade, menina franzina, enveredou logo em um declamar muito seu;

Adentrava nos divagares da vida, prosa poética, com Sancho Pança viveu, precisou deste fiel companheiro, para sonhar sonhos belos tão seus;

A cidade grande sepultou na paulatina, os abstraírmos, a transcendência em apogeu, sobrevivência maldosa guilhotina, decepa e mata o que ainda nem viveu;

Perdeu-se um pouco o encanto da vida, tantos afazeres negando o seu eu, sonhos extraviados em papéis com tinta, pequeno caderno que um dia era mundo seu;

Piracema perdia uma poetisa, que em meio aos vales quando ainda menina, escolheu ser ela mesma versificando dom seu, a selva de pedra entorpeceu o que ardia, em cruas chagas, o poetar em peito seu;

Mas,eis que surge das cinzas, a Fênix das letras que para poesia nasceu, rebuscamento em papel com tinta, adjetivando o que na vida aprendeu, que para se ser grande artista, basta acreditar no dom que Deus deu;

Continua pequena menina, hoje tão distante dos vales em que nasceu, confie em tuas métricas rimas, encantar como encantas é algo tão teu, tão singular artista da vida, aceite esta ode que teu talento teceu.


Dedico esta singela homenagem a uma grande poetisa que surgiu de uma pequena cidade de Minas, que causa perplexão diuturna com seu rebuscado e apurado poetar ao pretexto de se criar, Celêdian Assis,a eterna Fênix das letras de versos meus.

O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas)
Enviado por O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas) em 11/08/2010
Reeditado em 11/02/2011
Código do texto: T2431926
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.