SODADE VIVEDEIRA! (dedicada à poetisa gaúcha, de Nova Hamburgo, Denise Severgnini)
Sofro desse mal...
num amor perdido,
ou na ilusão venal.
Saudade dos filhos,
do distante amigo,
da mãe, do pai
e irmão que se foram
e não voltam mais.
De um lugar bonito,
um tempo curtido
um momento simples
significativo,
e o que passou ao vento...
ao largo do tempo:
A namoradinha,
digo numa boa,
que jurei fazer rainha...
e eu nem era corôa!
Saudades...
do bê-a-bá da escola:
carregando ao ombro
a minha sacola: Tradução:
"maintenant, “- hoje,
je vais a l'école... eu vou à escola...
j'apprend chaque jour eu aprendo cada dia
ma lesson... minha lição...
le sac qui se prand a mochila pendurada
a mon épole dit, no meu ombro diz,
qui je suis que eu sou
un grand garçon... um ótimo rapaz...”
Quand le maître parle, Quando o professor fala,
j'ecoute eu escuto
et je retille bien e presto bem atenção
ce qu'il me dit... no que ele diz...
il est contant de moi, ele está contente comigo,
sans doutes, sem dúvidas,
car je voi bien pois eu vejo bem
ce qu'il me sourri!" que ele me sorri!
(autor desconhecido por mim)
e de brincar de bola.
Saudades também do colégio,
onde o privilégio
me mostrou a vida...
e da universidade
onde descobri
minhas diversidades.
Mas, a saudade
é um sentimento nobre
que dá em rico, em pobre,
todo mundo sente,
todo mundo sofre
nas lembranças,
e na dor sem dor
com febre, suspiros,
sonhos e a verve
de fazer poesia,
na festança alegre
da nossa alegria
de sentir saudades
e com maestria!
P.S.:
Adorei o seu perfil, Denise...
e nele todas as "Saudades" do "Sul"
e desse "Grande - Rio",
que me atiça,
e que apaixona a todos
do nosso Brasil!"
(dedicada à poetisa gaúcha, de Nova Hamburgo, Denise Severgnini)
Saudades... saudades... saudades...