Ao eterno aprendiz
(À José Saramago - o novo Camões)
“Porque nós somos de ontem, e somos uns
ignorantes, porquanto os nossos dias
sobre a terra, passam como a sombra...”
(Jó 8;9)
Conheceu sua última lição o aprendiz,
A sombra passou, alcançou-o a morte,
No ontem, ficaram as palavras que se diz,
Hoje, silêncio! A ignorância se faz forte!
Amanheceu triste o planeta, mais infeliz,
Perderam as letras tão eloqüente consorte,
Ficaram seus escritos, a sabedoria prediz,
Observa e luta por aqueles que não tem sorte!
"O mundo é tão bonito e não quero deixá-lo",
Ilusão do corpo, pois se descobre isso tarde,
Poderia desde cedo ter aprendido a amá-lo!
Com tantas palavras a iluminar os caminhos,
Manifestação que em muitas mentes arde,
Merece o aprendiz os louros raminhos,
O pavilhão dos heróis, nunca o dos covardes!
(À José Saramago - o novo Camões)
“Porque nós somos de ontem, e somos uns
ignorantes, porquanto os nossos dias
sobre a terra, passam como a sombra...”
(Jó 8;9)
Conheceu sua última lição o aprendiz,
A sombra passou, alcançou-o a morte,
No ontem, ficaram as palavras que se diz,
Hoje, silêncio! A ignorância se faz forte!
Amanheceu triste o planeta, mais infeliz,
Perderam as letras tão eloqüente consorte,
Ficaram seus escritos, a sabedoria prediz,
Observa e luta por aqueles que não tem sorte!
"O mundo é tão bonito e não quero deixá-lo",
Ilusão do corpo, pois se descobre isso tarde,
Poderia desde cedo ter aprendido a amá-lo!
Com tantas palavras a iluminar os caminhos,
Manifestação que em muitas mentes arde,
Merece o aprendiz os louros raminhos,
O pavilhão dos heróis, nunca o dos covardes!