A HISTÓRIA DE SEVERINA E DE SEU NATANAEL
(poesia estilo lit. de cordel)
(da vida real)
Como diria meu pai:
Uma "anja" me contou
Uma bela história que
Muito me emocionou.
Uma história de paixão
Que, ao ouvir, meu coração
Com mais rapidez pulsou.
Ele era um sapateiro,
Seu nome: Natanael.
Era muito vaidoso,
Usava sempre um chapéu!
Unhas limpas, bem tratadas;
Roupas brancas, bem passadas;
Parecia um coronel.
Gostava de passear
E sempre, sempre, ele ia
Para o centro da Cidade.
E vez por outra se via
Ele em papo com uma dama
Numa praça que se chama
Praça Padre João Maria.
Um dia, ele conheceu
Alguém que veio pro Juvino
Barreto, e seu coração
Cantou, nesse dia, um hino
Pois conheceu um amor
puro, limpo, que, sem dor,
Parece, memo, divino.
Severina era o seu nome.
Já havia enviuvado
Três vezes. Natanael
Nem ficou preocupado
Com isto. E um tempo depois,
Selando o amor dos dois,
Eles estavam casados.
Porém, Seu Natanael
Logo, logo adoeceu
Do estômado. Um C.A.
O que muito entristeceu
Severina que, outra vez
Ficou, pois, na viuvez.
Seu Natanael morreu.
E aí, Dona Severina
Do Juvino se afastou,
Indo morar com seu neto
Que dali a carregou.
Inda voltou vez-em-quando
Mas, afinal, se afastando
De Vez. Nunca mais voltou.
Não se sabe se ainda é viva
Ou se por Deus foi chamada,
Porém ficou a lembrança
Daquela mulher amada
E que muito amou na vida.
No seu coração, guarida,
Tinha a paixão, arraigada.
Rosa Regis
Natal, 15 de julho de 2010
(poesia estilo lit. de cordel)
(da vida real)
Como diria meu pai:
Uma "anja" me contou
Uma bela história que
Muito me emocionou.
Uma história de paixão
Que, ao ouvir, meu coração
Com mais rapidez pulsou.
Ele era um sapateiro,
Seu nome: Natanael.
Era muito vaidoso,
Usava sempre um chapéu!
Unhas limpas, bem tratadas;
Roupas brancas, bem passadas;
Parecia um coronel.
Gostava de passear
E sempre, sempre, ele ia
Para o centro da Cidade.
E vez por outra se via
Ele em papo com uma dama
Numa praça que se chama
Praça Padre João Maria.
Um dia, ele conheceu
Alguém que veio pro Juvino
Barreto, e seu coração
Cantou, nesse dia, um hino
Pois conheceu um amor
puro, limpo, que, sem dor,
Parece, memo, divino.
Severina era o seu nome.
Já havia enviuvado
Três vezes. Natanael
Nem ficou preocupado
Com isto. E um tempo depois,
Selando o amor dos dois,
Eles estavam casados.
Porém, Seu Natanael
Logo, logo adoeceu
Do estômado. Um C.A.
O que muito entristeceu
Severina que, outra vez
Ficou, pois, na viuvez.
Seu Natanael morreu.
E aí, Dona Severina
Do Juvino se afastou,
Indo morar com seu neto
Que dali a carregou.
Inda voltou vez-em-quando
Mas, afinal, se afastando
De Vez. Nunca mais voltou.
Não se sabe se ainda é viva
Ou se por Deus foi chamada,
Porém ficou a lembrança
Daquela mulher amada
E que muito amou na vida.
No seu coração, guarida,
Tinha a paixão, arraigada.
Rosa Regis
Natal, 15 de julho de 2010