Ao mestre...

Deixo aqui para ti,

Minha cadeira de assento de palha,

Com encosto trançado, em laços e nós.

Circundada de enredo e segredos

De um poeta, só!

Posta sobre o entalho forjado,

Do tronco serrado, de um jacarandá.

Para seu nobre descanso, eu me levanto!

O acrescido ainda recita e canto:

- poeira fina, que tem cor de poema,

E os lábios de anjo, que tem Madalena.

Nesta infinita e derradeira estrada,

Tenhas dó e não se vá meiga morena.

...........” Catarino Salvador “.

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 13/07/2010
Código do texto: T2375190
Classificação de conteúdo: seguro