Novo Mapa

Com certeza foi o repouso

A cidade do teu andar

De ar quase um olhar

De vagar e andar amoroso.

Não te tornastes invisível

(E sim delicioso!)

Nem folha levada ou poeira

Muito menos em toda madrugada

Fostes pouco ou qualquer um sem beira.

E aquela rua encantada?

Hoje habitam moças aflitas

Grafitadas em cada parede,

Nuances muito esquisita

Das esquinas que de teu sonho herdei.

Olho o mapa e a cidade novamente

Olvidam-se eles coisa importante

(E de fato falta!)

Jamais aqui passará ou andará

O couro cru do poeta (profeta)!

Nota: Inspirado no poema “O Mapa”, constante na obra:

QUINTANA, Mário. Apontamentos de História Sobrenatural. Coleção Mário Quintana. 1 ed. Globo:Rio de Janeiro,2005.

Mallmith
Enviado por Mallmith em 08/09/2006
Reeditado em 21/09/2006
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