Novo Mapa
Com certeza foi o repouso
A cidade do teu andar
De ar quase um olhar
De vagar e andar amoroso.
Não te tornastes invisível
(E sim delicioso!)
Nem folha levada ou poeira
Muito menos em toda madrugada
Fostes pouco ou qualquer um sem beira.
E aquela rua encantada?
Hoje habitam moças aflitas
Grafitadas em cada parede,
Nuances muito esquisita
Das esquinas que de teu sonho herdei.
Olho o mapa e a cidade novamente
Olvidam-se eles coisa importante
(E de fato falta!)
Jamais aqui passará ou andará
O couro cru do poeta (profeta)!
Nota: Inspirado no poema “O Mapa”, constante na obra:
QUINTANA, Mário. Apontamentos de História Sobrenatural. Coleção Mário Quintana. 1 ed. Globo:Rio de Janeiro,2005.