COBRA HUMANA (Republicação)

ESTA POESIA DEDICO À TODAS AS PESSOAS QUE MORREM DE INVEJA DE OUTRAS BEM SUCEDIDAS....

O veneno da inveja
anda escorrendo
nos lábios de mel,
cresce, viceja
doce como tal,
contudo, a alquimia é puro fel
é letal,
contaminando ruas e estradas
é a cobra humana
rastejando sem deixar pegadas,
usa, faz, desfaz, profana
o sentimento de quem ama,
envenena no real,
mata no virtual.


ANDRADE JORGE