O Deus Grego e o Castelhano.
Ao elevar os olhos para os céus
Intriga-me as cores e o brilho anil
Funil matizado em cristais e véus...
E um tabaréu se compara ao rei mil!
O sol tem brilho que ilumina só
Ó pobre latino, lua que morre!
Um drogado por bola e pelo pó
Sem tino, ronda uma tumba que corre.
Um castelhano pobre, doentio
Vil, tinge um belo diamante negro
Com larvas asquerosas e sem brio.
Os brasileiros e os povos do mundo
Não comparam o brilho do deus Grego
C’um pobre mortal, do abissal profundo.