O beijo que nunca existiu - Para Florbela Espanca

O BEIJO QUE NUNCA EXISTIU

O teu beijo que nunca tive

O teu beijo que tanto quis

Cada beijo que não te dei

Pensar nele é morrer de desventura

Sinto o gosto de tua boca

Sinto o disparar de meu coração

Sinto um calor a invadir-me

De um beijo que você nunca me deu

Imaginar minha boca dentro da tua

Imaginar o que faria,

Se tivesse a boca tua

Imaginar eu e você, boca com boca

Ah não! Clemência

Isto me é uma tortura

Luamor

Para Florbela Espanca

O versejar desta consagrada e imortal Poetisa de quem sou fã demais, acompanha-me desde antes a minha entrega Para escrita poética, Seus versos de amor "fatalista" amor e sua "dor" mexem na minha veia poética, algo inexplicável

Eu, uma amante "louca" por poesias Não busco explicações muito menos comparar-me a tamanha realeza.

Apenas quis partilhar com meus amigos um pouco de Luamor

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Amiga - Florbela Espanca

..."Beija-mas bem!... Que fantasia louca

Guardar assim, fechados, nestas mãos,

Os beijos que sonhei pra minha boca!...

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Em verdade, nunca chegaremos a tocar a essência de qualquer poema, este se perde, entre o real e o surreal.

Tentar atingir o seu âmago seria como assassiná-la.