ISABELA

Tudo termina

quando o caixão desce à cova,

ainda semiaberta ,

pelas lembranças que restaram.

Tic –tac , fazem os pensamentos bons,

Tentando desvencilhar nossas mentes da dor.

Qual será a dimensão

do buraco que fica nesse ínterim ,

Do primeiro suspiro,ao ultimo adeus...?

Agora ,nesses olhos eternamente inertes,

Não há mais razões, nem esperanças;

Nesses lábios ,não há mais palavras de amor;

Nesses braços, não mais abraços;

Só , para sempre,

Um amanhecer que não chegou.

Sem entardecer,

Sem anoitecer,

Apenas um tempo presente: a saudade .

Um ano aderindo se a outro,

Trazendo aos poucos o esquecimento,

Amenizando o sofrimento,

Esse sentimento louco.

'' dedicado à Isabela Nardoni e sua família''

( a justiça maior, vem de Deus)

lagrima da lua
Enviado por lagrima da lua em 23/04/2010
Código do texto: T2214366
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