Acalento
Porei neste seus olhos certeiros
Todo amor que em meu coração há derradeiro
Não te amargues com o momento desencanto
Pois sou eu que teus sonhos acalanto
Não eleves a tua alma a este pranto que tanto te assola
Porém saberás sempre que ao seu lado sou eu quem chora
Neste tempo deplorável muitas lutas há de enfrentar
Mas em todas elas não te esqueças ao seu lado vou sempre estar
Teus doces lábios mais parecem flores de maracujá
Que cujo cheiro se apressam para me acalmar em meu dispersar
Tuas mãos são como breves toques aveludados de algodão
Que sempre desejo mesmo sem ter a intenção
Neste momento de dor agora eu lhe peço
Deixe-me que em teus braços teus anseios eu leve
A uma caverna escondida,um lugar que se negue
A abrir te a porta para que novamente seja entregue
Quero ser teu amparo a sua fonte de água doce
Esta alma aqui presente que tanto em ti já espelhou-se
Deseja o coração lhe entregar
Mesmo desde o começo,ser por ti a palpitar
Estas lagrimas derramadas
Pelas minhas mãos amparadas
Em dias de solidão
Se lembre delas com emoção
Não depareis com tantas voltas e galhos
Se estou aqui para guiá-lo e segura-lo
Seis esta pois minha função
Ser sempre aquela que por ti esta pronta para dar-lhe novamente o coração
(este poema foi escrito por mim inspirado e dedicado ao meu amado que sempre esta ao meu lado,Vinícius Wilian Dias Cruzeiro)