Amigo Malgaxe
Mãos engenhosas que entalham palavras
Ternas que passeiam suaves por entre os versos
Culminante nostalgia da gota do orvalho
Se esvaindo sobre as pétalas ao amanhecer
Alguém cuja luz espelha talhados poemas
Molhados de primavera
Trêmulos de sentimento
E exala inspiração
Olhos que os lêem se deliciam
Em qualquer firmamento, sob qualquer nuvem que atravessa
Chameja em cores seu poema
E ao se alumiar realça aquele que o avista
Essência mágica de olhares prudentes
Assim se vêm a “Poesia nossa de cada dia”
Dá-nos hoje e sempre amém, dessa alegria
Ao passo que também
O poeta se contenta
E o verso se recria