RENDO-ME
Rendo-me aos teus doces nacarados lábios,
repouso na sombra dos sublimes olhos teus,
viajo nas delicias do teu corpo, e qual criança
lambuzo-me no doce mel da tua boca
Rendo-me a essa candura que anfitriã vela
meus dias perpassando minh'alma de
suaves e inebriante desejos, rendo-me sim
a essas mãos que afogam meus desejos
Rendo-me sem algemas ás silhuetas que
navegam sem cor e sem pecado rumo ao
corpo meu... rendo-me sim, aos afáveis
toques efémeros em sonhos...
Rendo-me ás volúpias que mirram
meu corpo em afã, ao singrar de fêmea
em busca do extremo; do adjacente.
Rendo-me a tu mulher dos dias meus.
Rendo-me aos teus doces nacarados lábios,
repouso na sombra dos sublimes olhos teus,
viajo nas delicias do teu corpo, e qual criança
lambuzo-me no doce mel da tua boca
Rendo-me a essa candura que anfitriã vela
meus dias perpassando minh'alma de
suaves e inebriante desejos, rendo-me sim
a essas mãos que afogam meus desejos
Rendo-me sem algemas ás silhuetas que
navegam sem cor e sem pecado rumo ao
corpo meu... rendo-me sim, aos afáveis
toques efémeros em sonhos...
Rendo-me ás volúpias que mirram
meu corpo em afã, ao singrar de fêmea
em busca do extremo; do adjacente.
Rendo-me a tu mulher dos dias meus.