ECOS DE MINAS

Minas, o eco da poesia

reverberando entre as montanhas.

Luzes e fogo no horizonte... belo!

Chuva de versos nos rios em curvas.

Não morre em águas turvas, um poeta,

sem que outro aflore na crista das águas.

E nenhum poeta mineiro morre.

Escorrem da terra...

Antes ficam suspensos

nas estrelas das noites frias.

Ou deslizando pelo peito

de outro poeta apaixonado...em noites vazias.

Nos ares, no céu, nas nuvens, na pedra-sabão,

a mão modelando a poesia, corpo e coração...

O assado cheiroso de Mariana,

fumegando vapores do cotidiano

e até na fumaça a poesia ferve e passa,

como inspirações soltas na pele.

E em Bom Repouso, um Pouso Alegre,

onde a poesia descansa

no leito dos sentimentos.

Sobre esses lençóis de leite

as palavras curam

depois adormecem nos campos verdes da esperança,

onde os sonhos imortais também ruminam,

próximos aos caminhos,

aqueles caminhos próximos, de Itabira.

Dedicado a um poeta de Itabira.

Janete do Carmo
Enviado por Janete do Carmo em 29/03/2010
Código do texto: T2164865