ECOS DE MINAS
Minas, o eco da poesia
reverberando entre as montanhas.
Luzes e fogo no horizonte... belo!
Chuva de versos nos rios em curvas.
Não morre em águas turvas, um poeta,
sem que outro aflore na crista das águas.
E nenhum poeta mineiro morre.
Escorrem da terra...
Antes ficam suspensos
nas estrelas das noites frias.
Ou deslizando pelo peito
de outro poeta apaixonado...em noites vazias.
Nos ares, no céu, nas nuvens, na pedra-sabão,
a mão modelando a poesia, corpo e coração...
O assado cheiroso de Mariana,
fumegando vapores do cotidiano
e até na fumaça a poesia ferve e passa,
como inspirações soltas na pele.
E em Bom Repouso, um Pouso Alegre,
onde a poesia descansa
no leito dos sentimentos.
Sobre esses lençóis de leite
as palavras curam
depois adormecem nos campos verdes da esperança,
onde os sonhos imortais também ruminam,
próximos aos caminhos,
aqueles caminhos próximos, de Itabira.
Dedicado a um poeta de Itabira.