As coisas que eu sei?
São histórias de seres imortais
Ficaram para sempre enlaçados
São como hera presa em tronco de árvore
que se esfrangalha se a quisermos arrancar
São a fina subtileza de uma imagem
A discreta intenção dum olhar
A graça aliciante dum sorriso
A lágrima que cai por um ser perdido
As belas emoções de apaixonados
São as horas infinitas de desejos
Num delicioso idílio a dois
Sincero real ardoroso
Que vai para alem amor vulgar
São a combustão lenta
Numa fogueira ardente
Amores de outros tempos
Fatais e fervorosos
As coisas que eu sei?
São vibrações de grandes sentimentos
Exaltados profundos benditos
São palavras que prendem por ternura
São mascaras arrancadas a intrusos
São histórias de amizade de amor e lealdade
São relatos telúricos que fazem sonhar fundo
são afeições hipócritas injustiças erros e degredos
São histórias de egoísmos e ciúmes
São actos e desacatos da efémera existência
São murmúrios de espanto
Manifestações de amantes
Sussurros que nas sombras se escutam
Delírios das adulações
De horas de amor desesperado
São enigmas de histórias antigas
que de mentiras se tornaram verdade
E se aceitam de bom grado
Que se excedem um pouco das normas
E quando se contam….sentem-se espectros
Trespassarem as paredes onde estamos
Escutamos gritos espadas que se tocam
E nas sombras nos aguardam
tremulas de medo
São o eterno romantismo do povo lusitano
.Das bravuras trazidas das epopeias
Contadas pelas noites frias à lareira
De Tta

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Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 26/03/2010
Código do texto: T2159746
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