Entre as flores, Lorena,
O encarnar da ternura, do sol e do encanto;
com a sua alma ela, suave e encantadoramente, acena,
colocando sobre mim de seu amor o manto...
Pois ela, quando no pranto fora eu chafurdado,
convicto de não mais haver saída,
ofereceu esta nobremente a vida,
para que, saindo do poço, me sentisse amado, cuidado...
Por isso, eu, humilde poeta, componho este soneto,
o qual dedico à mais linda flor,
diante da verdade divina, sob a qual me submeto,
Nas palavras que, por complexas, apenas minh´alma concatena,
dizendo-te que tu és o meu amor,
linda flor, doce mel, luz em flor, amada Lorena!