Entre as flores, Lorena,

O encarnar da ternura, do sol e do encanto;

com a sua alma ela, suave e encantadoramente, acena,

colocando sobre mim de seu amor o manto...

Pois ela, quando no pranto fora eu chafurdado,

convicto de não mais haver saída,

ofereceu esta nobremente a vida,

para que, saindo do poço, me sentisse amado, cuidado...

Por isso, eu, humilde poeta, componho este soneto,

o qual dedico à mais linda flor,

diante da verdade divina, sob a qual me submeto,

Nas palavras que, por complexas, apenas minh´alma concatena,

dizendo-te que tu és o meu amor,

linda flor, doce mel, luz em flor, amada Lorena!

LORENA FLORÊNCIO
Enviado por LORENA FLORÊNCIO em 23/03/2010
Reeditado em 20/08/2015
Código do texto: T2155222
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