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LÁGRIMAS DE AHY
 U M A  L E N D A  D E  A M O R

E foi assim, que nas areias da praia
Eu descobri, artefato de caça
E as pegadas de amor da índia (Ahy)
Pelo guerreiro tamoio (Aotin)

Foi na pedra da praia que desvendei
Caminhos, resquícios de sentimentos
Escondidos numa lenda de amor sem fim...

Aonde num tempo distante delicada
Morena adormeceu na praia ao som
Arco flecha (Aotin)

Parecia sereia cantando na areia
Cantigas serenas sopradas ao vento
No canto tristonho de um querubim.

Uma história de amor tão linda
De uma índia tamoio e o seu choro
Insistente que por cima da pedra, perfurava
A rocha a banhar o ventre, os olhos e boca
Do seu amado (Aotin).

Foram tantas as lágrimas por esse amor
Descuidado que um dia se transformou
Em águas e verteu-se em fonte.

Ao beber da água enfeitiçou-se (Aotin)
A perceber na praia moreninha tão linda...
Dali por diante seguiram juntos
Guerreiro e Sereia, deixando na praia
Algumas pegadas e uma flecha enterrada
Naquelas areias.


Dedico o texto a todos que acreditam e incentivam o (MOVIMENTO PAQUETÁ EM POESIA), a todos que sentem a
 poesia no ar, quando respiram Paquetá.


 

 


Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 22/03/2010
Reeditado em 26/03/2010
Código do texto: T2153128
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