ESTE AMOR

ESTE AMOR

Que Amor incessante dentro de mim

Que chego a duvidar se é verdade!?

Quase doce, quase amargo

Sem fim!

Que dentro de mim trago.

Vem de longe e traz saudade

E uma maravilhosa sensação

Vivemos no mesmo abrigo

Sentimos da vida desaparição

Poesia a trago sempre comigo.

Vou calcorreando

Dia após dia

Amando!

Julgava que Amor assim não havia.

Qualquer pedra pode destroçar

O vidro da minha janela

Irei os ouvidos tapar

Não quero ouvir gritos dela.

Pouco a pouco me suplica que a escreva

E o papel incomodado!?

Me diz que não me atreva

Tento:

Ponho nela o sabor salgado

A força do mar, que invento

Ternura duma ribeira a correr

A fúria de amar

E o meu corpo pronto por ela

a morrer.

Pequena dedicatória à POESIA, inspirada no

momento da leitura de palavras a mim dirigidas por amigos Poetas.

natalia nuno