Poeta quando nasceu
Trouxe uma marca do céu
E ninguém se apercebeu
Entre cueiros e sorrisos
entre choros e sussurros
Ninguém viu e Deus sorriu
Trazia marca gravada
Dentro dessa alma fadada
Destino que Deus lhe deu
Tocaram trombetas e flautas
E a orquestra afinava
Ninguém viu e Deus sorriu
E o menino cresceu
Protegei esse menino, senhor Deus!
Entre todos igualmente
mas ele será diferente
Porque trás um dom do céu.
E o menino cresceu
A olhos entendidos se predisse
Que dessa alma sensível
O verbo se engrandecesse
E que ninguém desprezasse
Porque trazia o dom de Deus
E por sobre a terra e o mar
Nesse jubileu de cândido luar
num desenvolto encanto
Verbosidade se alevanta
Evangélica temperança
todos viram e Deus sorriu
E assim nasce o poeta…..
No altar dos sacramentos
Na comunhão dos crédulos
Entre rosáceas debulhadas
Entre lágrimas emocionadas
E desprezos dos desapaixonados
E brilha uma estrela no céu
E o vento tem mais provimento
E o pássaro mais poesia
Leva nas asas a agonia
Transporta as alegrias
Esparge as melancolias
E o mar guarda os seus segredos
Tem medo? Tem medo?
Do que o poeta vai desvendar
Prefere que ele apenas veja
o rendilhado nas praias
e o que as ondas lhe vão levar.
De tta
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