DILÚVIOS DE POETA


Nestas singelas palavras
Verbosidades da alma
São como chuvas diluvianas
quanto mais se abatem mais se ampliam
Quarenta dias quarenta noites Noé não viu terra
e o mar a aumentar e a barca a navegar
Foram ordenações do Senhor
Dono de todo o universo que em reverso
Pôs termo à transgressão
dum mundo perverso
E outra terra surgiu
anunciado por uma pomba
trazendo no bico um ramo de oliveira
pondo termo aos desvios
aos desafios na indignidade
E nova era despontou.
Poeta emana de si a verbosidade
Vai ao fundo da sua alma
Torrente de impetuosidade
Aonde vestidos de cores
alegres floridas existem
o arco íris a sorrir
mas também baixios de dor
Não tem pomba nem oliveira
e seus poemas já são a terra inteira
que a maõa do Senhor resguardou
e se preservou do dilúvio
e da fogueira da imbecilidade
fez companhia a Noé
Poeta vela pela verdade e fé
Brilha na verboseia e chora na calamidade
poeta é autenticidade
o ramo verde da oliveira.
Pressagio de paz e emoção
tta

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Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 09/03/2010
Reeditado em 22/03/2010
Código do texto: T2128245
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