Vozes de poeta


O poeta modula renuncias que o abraçam
As aventuras que remoinham no silencio
As vozes que entoam dentro de si
Os sonhos que alimentam sua fome
Ilusões que lhe fecundam a erudição
Quantos prantos da sua alma sensível
lhe punem esse corpo tão cansado
Essa alma tão magoada
E sangra seu calejado seguir
E segue porque poeta é dor e valentia
É ardor que o refresca porque de ilusão se veste
Sensível na insensibilidade a que resiste
E a tempestade é a suavidade que o afirma
Poeta canta sem horas marcadas
O tempo para ele é a alvorada
O adoço do seu canto em harmonia
De tta


Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 09/03/2010
Reeditado em 22/10/2011
Código do texto: T2128223
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