Geração x
Dominação da mente por dor e depressão, que se põe a prova
Ela é fruto da burocracia má e chata, Alice nas redes onde
Vai tudo pro espaço do alternativo que torna a heroína
O meio intermediário perfeito para a cura da carência geral
De todos vocês, escravos não bobos do governo familiar.
Desimportante a paz, sem interesse de morrer ao sair do útero
E assim deixar seus direitos para lá, o feitiço se faz ploriferar
Onde o computador domina a telefonia
Via frequência de radiola importada que faz
Da mente de vocês, vazio não nada
Onde agora se vê meros televisores quartoze polegadas
Pós-pago, pré-pago de graça cuspida na cara
Com o desgosto molhado pela fama ingrata
Para sempre culpa daqueles que lhes devem algo
Já não são mais os mesmos.
Tanto faz agora, no fim da cidade de Seattle
Passou-se a hora certa de pirar e fazer acontecer
Mas não ia longe, de qualquer jeito
Forcas rebeldes sem caráter altruísta
Nunca iam dar certo para sempre
Infelizmente não podiam sair do mega sucesso mundial
Sua única saída era a do suicídio
Ou de uma forma a deixarem matar ou deixarem morrer
Da mesma forma que o ídolo e porta-voz da geração desgosto
Kurt Cobain
Fez, heroína injetada ate na alma
E uma bala de espingarda só para não sentir o verdadeiro impacto da dor
Quem sabe antes disso um beijo sujo
E um ultimo bilhete rabiscado falso
Sim, é esse o lítio mais bonito para as rosas de sangue
Só pra que esse tempo passe sem se enganar infeliz
E a mente não ser mais o x da questão.
Acabou
Agora só podem voltar para suas casas da mediocridade
Estão livres, vivos, mas com outras armas
Uns se perderam pelo caminho
Sem a tão sonhada e impossível volta para a glória
Continuam aqueles já pervertidos, caídos ou sem alma
Não pararam aqueles que honram a bandeira que
Kurt Cobain fez morrer feliz
Onde o pós-grunge e o pouco remanescente que resta
Foi tudo o que sobrou daquela origem afetada e Ingentil
Chamada de geração x.