MADEIRA, MEU AMOR... /TITÂNIDE

(contrição)

Sei que estas pedras me ferem
Lançadas por magna funda
E esta lama me tolhe
E esta água me afunda...
Mas que fiz eu p'ra acossar,
Que fiz eu para travar
As raivas que são latentes
E me vencem,
quase sempre?...

ººº...ººº...ººº...ººº

(remissão)

Amar é também padecer,
às vezes mesmo,
perecer...
...
Mas se é amor, é assim:
elástico e condescendente,
eterno e sobrevivente.
Não há garras d'água que o prendam,
feridas mágoas que o impeçam
de voltar a plantar flores
num chão pisado de dores.
Amanhã virá o sol,
o recomeço,
o perdão.
A lição...?
Amar é também esquecer...