A uma amiga querida
Seus olhos de uma tristeza bela
Por ter sofrido tanto
Os suspiros já serenos... só dela
A mágoa em descanso.
Porque não choras?
E me diz:
Mostro-te a dor esplêndida e mansa
Em meu coração arraigada
Minh’alma não descansa
Por tanto desamor... abalada.
Porque não foges?
Sussurra:
Aceitação é uma dádiva serena
Comigo vaga na sombra da madrugada
As últimas lágrimas pequenas
Enfim, as horas mortas já acabadas.
Porque suportas?
Não me responde:
Levanta os olhos para o céu
Em que a felicidade dormia
Não era uma inocente,
Não era uma santa ao Léo
Era apena ela
Uma mulher que sofria
Assim era a vida dela.
Seus olhos de uma tristeza bela
Por ter sofrido tanto
Os suspiros já serenos... só dela
A mágoa em descanso.
Porque não choras?
E me diz:
Mostro-te a dor esplêndida e mansa
Em meu coração arraigada
Minh’alma não descansa
Por tanto desamor... abalada.
Porque não foges?
Sussurra:
Aceitação é uma dádiva serena
Comigo vaga na sombra da madrugada
As últimas lágrimas pequenas
Enfim, as horas mortas já acabadas.
Porque suportas?
Não me responde:
Levanta os olhos para o céu
Em que a felicidade dormia
Não era uma inocente,
Não era uma santa ao Léo
Era apena ela
Uma mulher que sofria
Assim era a vida dela.