Se algo há p´rá ser dito
Sem que lhe haja retoque
É o bem que a nossa terra
Traz o que no peito encerra
E não há quem lhe desfoque...!
Terra de ilustres escritores
Terra de gente de fibra
À rainha do agreste
Somente homenagem se preste
Terra dos mil amores...!
Dizem que apaixonados
Passaram por Afogados
Seguiram viagem em frente
Mas não venceram a corrente
Do rio e foram levados...!
Esse nome vem a jeito
Tenho escrito no meu peito
E dali não sairá
Na morte ainda estará
Me aquecendo no meu leito...!
Eu sou mais um sertanejo...!
Da pena que eu manejo
Nascem mi´as letras de ouro
Que formam o meu tesouro
Sou rico, a ninguém invejo...!
O tempo passa, nós ficamos velhos e bobos, mas nunca esqueceremos um verdadeiro amor. (Antonio dos Anjos)
A minha singela, mas sincera, homenagem à posse dos acadêmicos Antonio dos Anjos Viola (reconduzido à presidência), Gilberlândio Francisco, Geneci Almeida, Wanda Vadermarim, Cândida Nunes, Benedido Ferreira, Maria Rita, Verônica Souto, Hozana Souza e Celso Brandão, que compõem a Academia Afogadense de Letras.
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