Você
Cai o véu da modéstia,
Por sobre o incauto sono...
Há ainda em mim,
A fístula da saudade.
E, minhas lagrimas,
São rios de desejo...
A correrem alucinados,
Em busca de teu ocêano.
Mas, no curso de tua distancia,
Transformam-se de perenes em temporarios,
Perdidos em tua sinuosidade...
A espera de novas lagrimas.