A BENGALA DO QUINTANA
Bengala, arrimo, bordão, estrela-guia
que jamais negou apoio à mão dadivosa
que escreveu ml poemas, luz e alegria
numa linguagem eternamente maravilhosa.
Bengala, parceira, porém orgulhosa
daquele poeta a quem, solícita, servia;
aquele que continuava poeta na prosa
e adorava contar histórias na poesia.
Sua bengala ia e vinha universos
quando Quintana, suave, ao tocá-la,
trazia à tona os seus ais submersos
e o verso se fazia gêmeo da fala.
Feliz, mesmo, era aquela bengala
dos passeios por roteiros diversos,
toda vez que Quintana, ao pegá-la,
o fazia com a mão de fazer versos.
Poesia do meu caro amigo JP Nobre que ama o poeta Quintana.
para ver os versos de Nobre, busque MARINHANTE. Genial poeta.