A razão da minha ausência...
O imaterial é encantador.
No entanto o material que nos sustenta.
As vozes falam e não escuto.
Enquanto você não diz, ouço tudo.
Fico mudo.
A desconstrução dos muros me deixam surdo.
E, confesso, teu silêncio seco, indomável, cru e direto,
por enquanto não desejo escutar.
Da velhice só conheço os defeitos.
Da mocidade, as vaidades.
Sou velha alma a vagar e não quero
e não posso escutar.
Suas razões só me levariam a indagar,
e quem sabe até, pecar...
O jovem pensa conhecer toda a verdade.
Acredita na imortalidade...
Não sou imortal!
E meu quadro, pintado está na face que não escondo,
não maqueio,
não odeio.
Mas que de certo não exponho.
(p.s.: Oscar Wilde anda dando uma coça em minhas estruturas - ahuahuauah)