O belo riacho.
Um filête d'água ,
No alto da montanha,
E que mais adiante desagua,
Mostrando beleza tamanha.
Segue aumentando sempre,
AVoluma-se e vai,
Serpenteia as encostas, ladeiras,
Forte como d'antes,
Declinando em pequenas corredeiras,
Ás margens Abençoadas,
Propicia a plantaçâo,
A fartura sempre presente
Do agricultor, o seu quinhâo.
Benfazejo, o riacho continua,
Embelezando o sertâo,
No céu prateado a lua,
E o riacho desliza , no châo.
Não se desmate as nascentes e as margens do rio,
P'ra nâo haver enchentes nem desolaçâo,
E tampouco erosâo,
Teremos os rios , anos a fios
A encher o coraçâo da gente
De uma pura e sublime emoçâo.