O belo riacho.

Um filête d'água ,

No alto da montanha,

E que mais adiante desagua,

Mostrando beleza tamanha.

Segue aumentando sempre,

AVoluma-se e vai,

Serpenteia as encostas, ladeiras,

Forte como d'antes,

Declinando em pequenas corredeiras,

Ás margens Abençoadas,

Propicia a plantaçâo,

A fartura sempre presente

Do agricultor, o seu quinhâo.

Benfazejo, o riacho continua,

Embelezando o sertâo,

No céu prateado a lua,

E o riacho desliza , no châo.

Não se desmate as nascentes e as margens do rio,

P'ra nâo haver enchentes nem desolaçâo,

E tampouco erosâo,

Teremos os rios , anos a fios

A encher o coraçâo da gente

De uma pura e sublime emoçâo.

Tia Dezinha
Enviado por Tia Dezinha em 14/01/2010
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