O VÔO DO CONDOR
Tu que de humildes vives a esnobar,
Do canto do pássaro e de seu voar
Na imensidade anil e quiçá tão negra
De desafios, meras turbulências,
Que aos pés de tua glória não chega.
Companheiro do sol e também das luas,
Donde tuas asas içam contigo
Tantas quimeras humanas e nuas,
Buscando esperanças e abrigos,
E até de Deus sentindo a presença.
Este vôo na célica imensidão azul,
Tem algo tem de divino
A te transformar num ser de luz
Quem sabe um anjo... Um menino!...
Esculpindo nuvens no firmamento!...
Em homenagem aos aeronautas.