Inconstante

Lucidez que desmaia

Outra vez ficamos para ir

Islamismo que segue o calendário Maia

Desistir de descer quando não se quer subir.

A força do fraco se supera

Quando vence com apenas um parceiro uma guerra

Vamos dar a volta nesse quarteirão quadrado?

Ou então ir em frente lutando contra esse circulo vicioso?

Em jogo de cartas jogamos os dados

Espelhamos-nos em não jogar enquanto somos viciados

E quando na ida você pensa que volta

Nos braços do monstro se sente prisioneira e não se solta.

Segue em frente enquanto os ponteiros do relógio giram

Corre para meus braços para sentir os meus beijos, as horas e o tempo param

Nos momentos de mau humor é a graça

E não há nada que parado não se faça.

É constante quando as inconstâncias cessam

Se esconde sob mim para que os tempos bons permaneçam.

Oscila, mas continua ali entre os que correm parados

Eu posso não estar aí agora, mas continuo ao teu lado.

Luiz Aguinaldo
Enviado por Luiz Aguinaldo em 05/01/2010
Código do texto: T2012389
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