As Flores de Búzios em Minhas Saudades
Uma homenagem à Armação de Búzios. Segue a série Búzios.
Se desejarem ver a apresentação em Power Point com este poema daqui, cliquem neste LINK AQUI ou vão para E-livros/PPS.
As Flores de Búzios em Minhas Saudades
Eu queria mostrar teus recantos,
Teus encantos,
Publicar cenas gloriosas,
Mas pra dizer que tu és mais
Que lugar de turista,
Que tu é meu cais,
Meu porto seguro,
Com palavras fáceis
Recorri a humilde prosa,
Como estou humilde ao meu futuro:
Torno a pisar teu chão
Que ficou anos atrás
Preso à minha solidão.
Tua grandiosa paisagem
Traz o simples,
E não revela os teus ares,
Que respirei de tenra idade,
Que vivi em cada detalhe.
Quanto a mente me trás
Ficar no regaço
Do nascer do sol;
De achar um gato;
Das flores do mato;
De espetar num cactus
Meus dedos gastos;
De içar um anzol
Dos teus mares azuis;
Trazer à minha luz
- mais que peixes –
O passado que guardastes.
As cores vivas do chão,
Rasteiras da infância,
Cada grão de areia,
Dando rasteiras na lembrança,
Penetram dos pés ao coração.
Não podia ser outro dia
Senão de chuva,
Caindo como uma luva,
Caindo como uma lágrima,
Benzendo minha chegada.
Não seria outro tempo
Largado ao vento;
Não seria o acaso
A nos unir de novo.
Tinha que ser meio torto
Em momentos revoltos.
Eu tinha que esperar
O tempo melhorar,
Que tudo passa,
Com paciência.
Um dia atrás do outro.
Meu mundo não está morto.
Eu tinha que sentir
Que tu estavas brigado,
Que também ficastes mudado.
Melhorastes em muitos aspectos
E piorastes no resto.
Obrigastes que eu meditasse
Que eu voltasse em tempos de criança
Para trazeres à paz e à consciência
De que mesmo em tempos nublados
Não saístes do meu lado.
Tua natureza continuou bonita
Assim como pode ser minha vida.
Uma homenagem à Armação de Búzios. Segue a série Búzios.
Se desejarem ver a apresentação em Power Point com este poema daqui, cliquem neste LINK AQUI ou vão para E-livros/PPS.
As Flores de Búzios em Minhas Saudades
Eu queria mostrar teus recantos,
Teus encantos,
Publicar cenas gloriosas,
Mas pra dizer que tu és mais
Que lugar de turista,
Que tu é meu cais,
Meu porto seguro,
Com palavras fáceis
Recorri a humilde prosa,
Como estou humilde ao meu futuro:
Torno a pisar teu chão
Que ficou anos atrás
Preso à minha solidão.
Tua grandiosa paisagem
Traz o simples,
E não revela os teus ares,
Que respirei de tenra idade,
Que vivi em cada detalhe.
Quanto a mente me trás
Ficar no regaço
Do nascer do sol;
De achar um gato;
Das flores do mato;
De espetar num cactus
Meus dedos gastos;
De içar um anzol
Dos teus mares azuis;
Trazer à minha luz
- mais que peixes –
O passado que guardastes.
As cores vivas do chão,
Rasteiras da infância,
Cada grão de areia,
Dando rasteiras na lembrança,
Penetram dos pés ao coração.
Não podia ser outro dia
Senão de chuva,
Caindo como uma luva,
Caindo como uma lágrima,
Benzendo minha chegada.
Não seria outro tempo
Largado ao vento;
Não seria o acaso
A nos unir de novo.
Tinha que ser meio torto
Em momentos revoltos.
Eu tinha que esperar
O tempo melhorar,
Que tudo passa,
Com paciência.
Um dia atrás do outro.
Meu mundo não está morto.
Eu tinha que sentir
Que tu estavas brigado,
Que também ficastes mudado.
Melhorastes em muitos aspectos
E piorastes no resto.
Obrigastes que eu meditasse
Que eu voltasse em tempos de criança
Para trazeres à paz e à consciência
De que mesmo em tempos nublados
Não saístes do meu lado.
Tua natureza continuou bonita
Assim como pode ser minha vida.