As noites
Noites enluaradas que cruzam as madrugadas
Decrifa-me... um pobre viajante
Noites que iluminam as estradas, Sem vocês eu não sou nada
Apenas um sagaz e pobre errante
Noites dos apaixonados,
Noites dos solitários,
Noites dos amores sem fim
Noites das festas,
Noites dos poetas,
Nunca saias de mim
Quero ser noite, sentir o brilho das estrelas
Quero escutar açoites e o silêncio que se espera
Pois a noite é soberana, profana, um querubim.
Noites dos murmúrios,
Dos amores no escuro...
Noites recheadas de sequelas
Noites das novenas...
Dos perigos e das condessas
Noites das mentiras sinceras