Médico
 
Não és Deus
Mas, tem nas mãos
O entusiasmo pela vida.
És um instrumento
Que enfrenta a dor
Todos os dias
Porém com coragem
 E com uma dose de alegria
Anestesia o sofrimento
Mesmo na certeza
De que tudo foi feito
E nada mais a fazer

Mantém-se forte
Não deixando se esmorecer.
 
Médico; mãos abençoadas
Que faz da profissão
Uma verdadeira vocação
Alegra-se ao ver renascer
Tantos que passam
Por suas mãos.
Mas sente a angustia
Ao ver pessoas morrerem
Por falta de atendimento
Não por sua omissão
Mas sim, pela falta
De atenção adequada
Pela ausência do Estado.

Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 19/10/2009
Reeditado em 18/10/2010
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