DO CORAÇÃO

Depois da tempestade a calmaria

Das palavras incompreendidas, a reconciliação

Da distancia vencida com a aproximação, o recomeço.

E não sabem o bem que faz esse querer-se bem

Sim porque todo dia é dia de ser feliz

E das gotas deixadas pela chuva

Um novo jardim terá formado

E o desejo de ver as flores?

Apenas regá-lo dia a dia, não como trabalho, mas pelo prazer.

Não é o tempo que dita comportamentos

Não é a idade que acrescenta experiências

Mas tudo transcorre em sintonia

Quando se entende que dos enganos

Novos aprendizados e crescimentos.

Então que mágoas não se depositem

Que enganos sejam perdoados

Que novos olhares se encontrem

E na mudez da voz

O silêncio dite suas intenções.

E chegado seja o tempo

Já na esquina da vida que avança

Não se lembre do que se falou em ofensas

Mas das palavras carinhosas ditas outrora.

E se banco de balanço houver

Que ali fiquem no movimento contínuo

Que adormeçam lado a lado

E se acordem em sorrisos.

E ditas as palavras do coração

Nada mais resta

Senão dizer Te Amo, Rosana.

silvio lima
Enviado por silvio lima em 16/10/2009
Reeditado em 16/10/2009
Código do texto: T1869165
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