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(Ferool)


TABERNA DA POESIA
Nadir A. D’Onofrio


Brumas embaçam minha visão
Sinto-me, perdida...
Emoldurada por essa chuva fria
Mar revolto e o lamento
Contido na sinfonia que o vento traz
Eu, ser errante caminho à procura de algo
À procura de nada
Mundo sombrio
Perdi-me nos, labirintos da ilusão
Onde estou, onde está meu coração?
Ainda pulsa ou já deixou de viver?
Não sei se, ainda existo!
Ou sou, espectro... pairando?
Ouço... suave, melodia...
Minha’lma se refaz...
Devagar parece reviver!
Vejo luzes e um letreiro
Uma Taberna um convite
Confusa ainda sem rumo
Decido, por essa porta adentrar
Não é uma Taberna, qualquer!
Tem perfume, aroma de flores
Elixir de sabedoria
Tem carinho, afeto
Amizade, dedicação
Amor e poesia!

17/07/2004
Santos/ SP
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