Igreja de Encanto
Singela e pequena igreja amarela
Santuário da fé do povo encantense
Situada entre a serra e o rio
Com pracinha pra nos receber
Muitas vezes em ti eu rezei
Implorando ao Deus nosso pai
Pra fazer nossa vida mudar
E seu povo deixar de sofrer
Nesse tempo eu já era feliz
Infeliz não me lembro que fui
Mesmo assim sofrimento havia
Massacrando ali nosso povo
Que por fé recorria a Deus
E só ele escutava nossas preces
Nos mandando alentos de socorro
Essa igreja ficou na minha alma
Rosas brancas no altar eu ofertei
Nos corais da escola fui presente
Quando aí nossa turma apresentava
E alegre a gente então cantava
Hinos sacros na escola ensaiados
Nessas horas com Deus eu falava
No caminhar desta breve vida
Haverei sempre de lembrar
Das novenas com chuvas de pétalas
E dos festejos tão lindos de se ver
Onde os fogos choravam lindas lágrimas
E os foguetões tão fortes!
Nos assustavam!
Fazendo nosso coração estremecer
De alegria com medo misturada
E nas festas de maio e de janeiro
Esses festejos reinavam lá no céu
Um fogueteiro chamado Chico Osório
Era o mestre que tudo comandava
De suas mãos a magia fazia jorrar
E despejava lá do céu chuva de luzes
Pra na pracinha de encanto
Todo mundo se encantar!
***
Fátima Alves - Poetisa da Caatinga
Natal,04.09.09
Texto publicado no meu livro "Retratos Sentimentais da Vida na Caatinga"
Edição do autor - 2010
Foto de minha autoria
Singela e pequena igreja amarela
Santuário da fé do povo encantense
Situada entre a serra e o rio
Com pracinha pra nos receber
Muitas vezes em ti eu rezei
Implorando ao Deus nosso pai
Pra fazer nossa vida mudar
E seu povo deixar de sofrer
Nesse tempo eu já era feliz
Infeliz não me lembro que fui
Mesmo assim sofrimento havia
Massacrando ali nosso povo
Que por fé recorria a Deus
E só ele escutava nossas preces
Nos mandando alentos de socorro
Essa igreja ficou na minha alma
Rosas brancas no altar eu ofertei
Nos corais da escola fui presente
Quando aí nossa turma apresentava
E alegre a gente então cantava
Hinos sacros na escola ensaiados
Nessas horas com Deus eu falava
No caminhar desta breve vida
Haverei sempre de lembrar
Das novenas com chuvas de pétalas
E dos festejos tão lindos de se ver
Onde os fogos choravam lindas lágrimas
E os foguetões tão fortes!
Nos assustavam!
Fazendo nosso coração estremecer
De alegria com medo misturada
E nas festas de maio e de janeiro
Esses festejos reinavam lá no céu
Um fogueteiro chamado Chico Osório
Era o mestre que tudo comandava
De suas mãos a magia fazia jorrar
E despejava lá do céu chuva de luzes
Pra na pracinha de encanto
Todo mundo se encantar!
***
Fátima Alves - Poetisa da Caatinga
Natal,04.09.09
Texto publicado no meu livro "Retratos Sentimentais da Vida na Caatinga"
Edição do autor - 2010
Foto de minha autoria