Outono
A meio termo da jornada vem o Outono na caminhada
Vem apressado desejoso de a terra adubar
e as arvores cansadas, precisam de descanso e regeneração
Pergunta ao verão. Mas então queres acampar meu irmão?
-Queres comigo festejar este Outono, que trago no meu corpo
e que vou derramar?
-Não quero acampar diz o verão:, quero prolongar a suave brisa do mar
Mediar contigo um pouco mais de suavidade amornada de um tempero que esmero
Ainda trago um bom tempo, com que delicio,
quem nesta época já um pouco friorenta vão ao areal
e jardins passear e nas ondas do mar se deleitarem
Aqueço esses ossos desses velhos enfraquecidos
Que meus acalorados acessos, no pinaclo do estio metem medo.
Em tempo vibrante de verão ,que não os podem suportar.
E assim, neste tempo ameno, nem muito aceso, nem a esfriar,
os posso temperar, dando-lhes prazeres que lhes lembram
tempos de outros temperos, aonde se podiam deleitar.
A idade das estações, não se adapta ao tempo tão incerto
E os desacertos? já são muitos.
Frios e ventos, chuvas e calores fora do âmbito das nossas funções.
A idade avança, mas decresce a esperança, e o corpo refreia.
Esgotaram os seus ardores de mão cheia.
Meu amigo Outono! vamos dar um pouco mais de calor
aos nossos alquebrados, mas ainda cheios de força, que os anima.
Os nossos desgastados mas ainda vivos, e ousados, que tanto precisam do nosso carinho..
Pelo dia do idoso
01~09~09
tetita
A meio termo da jornada vem o Outono na caminhada
Vem apressado desejoso de a terra adubar
e as arvores cansadas, precisam de descanso e regeneração
Pergunta ao verão. Mas então queres acampar meu irmão?
-Queres comigo festejar este Outono, que trago no meu corpo
e que vou derramar?
-Não quero acampar diz o verão:, quero prolongar a suave brisa do mar
Mediar contigo um pouco mais de suavidade amornada de um tempero que esmero
Ainda trago um bom tempo, com que delicio,
quem nesta época já um pouco friorenta vão ao areal
e jardins passear e nas ondas do mar se deleitarem
Aqueço esses ossos desses velhos enfraquecidos
Que meus acalorados acessos, no pinaclo do estio metem medo.
Em tempo vibrante de verão ,que não os podem suportar.
E assim, neste tempo ameno, nem muito aceso, nem a esfriar,
os posso temperar, dando-lhes prazeres que lhes lembram
tempos de outros temperos, aonde se podiam deleitar.
A idade das estações, não se adapta ao tempo tão incerto
E os desacertos? já são muitos.
Frios e ventos, chuvas e calores fora do âmbito das nossas funções.
A idade avança, mas decresce a esperança, e o corpo refreia.
Esgotaram os seus ardores de mão cheia.
Meu amigo Outono! vamos dar um pouco mais de calor
aos nossos alquebrados, mas ainda cheios de força, que os anima.
Os nossos desgastados mas ainda vivos, e ousados, que tanto precisam do nosso carinho..
Pelo dia do idoso
01~09~09
tetita