ALMA VIGILANTE






Ao profeta Gentileza




Cantar, cantar...

O canto da verdade – O que nas veias

Traduz a alegria – sinceridade

Gentil livro da sabedoria



Querer ofertar para Deus

O canto da passarada

E a parede emoldurada

Com cores da pátria amada


O amor que fora exposto na pilastra

Fala da singeleza – da paz infinda

Mas o homem a cobriu de tinta


Dominar o mundo com palavras

De grandeza – palavras que consolam

O coração – palavras de Gentileza.








Poesia homenagem ao profeta Gentileza. O seu nome verdadeiro era José Datrino, foi um profeta do povo. Simpático homem que teve uma vida cheia de renúncia, um verdadeiro poeta. A nobre história desse homem que foi totalmente cristão, e que renunciou a sua vida comum, para se ofertar por todos, em nome de Jesus Cristo, para uns foi considerado louco, para outros o profeta do amor. Gentileza foi de certa forma uma impressionante paixão moderna. Foi uma pessoa que se sacrificou para difundir a mensagem que Jesus Cristo, cuja, viveu e por ela foi crucificado. A atitude do profeta Gentileza foi comovente, pelo tanto de amor que ele encerrou e pelas dificuldades que passou para levar avante sua mensagem de amor, sabedoria ao próximo. Foram Mais de 35 anos de missão. Um excepcional tipo do santo moderno, que conseguiu em meio a tantas desumanidades, abrir uma brecha e, como quem no meio da escuridão, estabelece a luz. O Profeta Gentileza foi uma Luz que passou em nossas vidas, deixando um brilho intenso, e de como o amor é o maior sentimento. José Datrino que marcou o Rio de Janeiro com o espírito do cristianismo, de amor ao próximo e da boa Vontade. Nasceu em 11-04-1917, Cafelândia, São Paulo. Que lhe Influiu em 1961, Foi o Incêndio de um Circo em Niterói - RJ, considerado dos maiores do mundo, que atingiu principalmente as crianças. Ele foi ao local pra consolar os parentes, plantou hortas e jardins. Foi desde então, que partiu para sua missão como pregador das idéias de Jesus Cristo, tornando-se o tão querido e popular o profeta Gentileza. Pregador que dava uma aura de amor e carinho ao centro do Rio de Janeiro. Seus mais de 50 painéis nas pilastras dos viadutos da zona portuária tornaram-se um admirável patrimônio cultural, houve vandalismo através dos anos, mas sua obra foi resgatada e de novo como sempre enriquece o Rio e todo o Brasil com sua doçura e humanidade. 



ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 15/09/2009
Reeditado em 15/09/2009
Código do texto: T1811093
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