AO PRIMO SILVEIRA
AO PRIMO SILVEIRA (Por ocasião do aniversário de sua Casa Comercial: Dpósito São Joaquim - localisado à Av. Coronel Estevão - Natal/RN)
Por Rosa Ramos Regis
Natal/RN - 27/09/2003-1:15hs
Um dia, um belo dia,
No Estado da Paraíba,
Em um sítio conhecido
Pelo nome: TRAVESSIA,
Ouve-se um pássaro cantar;
O galo cocorejar;
E uma bela cotovia,
Num alegre comemorar,
Anunciando a chegada
De Silveira, que nascia.
O Senhor Antônio Nonon,
Como era conhecido
O seu Pai, ajoelhou-se
Ao Bom Deus agradecido
Pelo presente enviado
Com que fora agraciado,
E, de bela música, ouve o som,
Como por anjos tocada.
É a alegria que sente
Por seu filho Ter chegado.
Isabel, sua genitora,
Agradece a Deus também,
Por mais aquele presente
Perfeito, que, pra si, vem,
Pois ele tem mais irmãos.
E perfeitos, todos são,
E bem dispostos pra lavoura
Que é do que se mantêm,
Além do gado e o comércio
Pequeno que o pai tem.
O tempo passa. Ele cresce.
E a vida continua.
Um belo dia, o pai vende
O Sítio. E muda para a “rua”.
Vêm morar em Natal.
E do Sítio para a Capital
Há algo forte que atua
Na vida de forma tal
Porém, esse bom menino
Jamais se envolve com o mal.
E hoje, depois de alguns anos
Vemos que, o homem bom
Por mais que cresça, não muda,
É um Ser que não sai do Tom
E o dinheiro – um bem terreno
Só prejudica ao pequeno.
Ao não-ser, aos desumanos,
E, nunca a um Ser sereno
Que sabe que o Bem Maior
É o Senhor – o Nazareno.
E, para que a Ele cheguemos,
Temos que nos esquecer
De todos os bens terrenos
E nos deixemos guiar
Pelo Bem, sem mau pensar,
Com pensamentos serenos.
-
E aqui podemos citar
Como um exemplo sem par,
Silveira – um Ser exemplar
Que se fez esvaziar
De tudo, para, em si, deixar
Que o Senhor tome lugar.
E em quem defeitos não vemos.
.......
Mas,
Paremos de bajular.
Comamos!
Foi ao que viemos.