* For auld lang syne, my dear*


Que bom foi acolher-te,
Philipa, nesta terra pequenina,
cheia de lendas antigas,
tanto sol e mar, céu azul, nuvens branquinhas!
Mas vejo que as tuas asinhas
se cansam de estar paradas
já se preparam, erguidas
para o voo de retorno
já escuto a melodia
... For auld lang syne, my dear!
Os teus lindos olhos antecipam
os verdes prados onde cordeiros brincam,
as águas profundas que te saudarão,
o sol branco e terno, saudoso
tece-te coroas de ouro.
O teu castelo já está iluminado,
esperando que a sua princesa
volte a reinar e que, do trono,
saúdes quantos te adoram
o que mais desejam é ver o brilho do teu sorriso
desafiando a crista das ondas,
onde te esperam sereias
e todos os golfinhos ensaiam
a eterna canção dos amigos
que, mesmo longe, jamais se separam.
... For auld lang syne, my dear!


Poema de Maria Petronilho,
escrito especialmente para a Philipa,
Agosto 2009