Eu sei
Que pés são estes que tanto me guiam
De mãos dadas
Que ensinam atalhos que os meus não sabiam
Por novas estradas
Que olhos são estes que os meus não viam
Por vistas cansadas
Que tocam os meus e os acariciam
E se fazem pousadas
Que pele é esta feita em porcelana
Que não tem “um” poro
Que Mulher é esta que é mais que humana
E chora mais se eu choro
Que Alma é esta que me ama dormindo
E me acorda sorrindo
E que sorriso é este que a noite finda
Quando é escuro ainda
Que Ser é este que tirou do breu
Minha Alma perdida
E libertando a mim fez-me escravo seu
Para o resto da vida.
Eu sei bem que Alma é esta dadivosa
E porque é assim
De todas as que conheci a mais amorosa:
É porque ela vive em mim
Que a Amo sem fim...
Esta é uma pequena homenagem de reconhecimento à dedicação e ao Amor da minha Maria aparecida ( Cida de Nini, aqui no Recanto)