(imagem Google)


Tu Se Chamas Humildade



H ei de cascavilhar todos os seus cantos, na busca incessante de uma explicação plausível da origem de tanto encanto;

U rge-me debruçar em teus acalantos e tentar achar o sentido de todo esse seu pranto;

M ulher sorrateira com palavras e sagaz em suas definições, poetisa inconformada cheia de opiniões;

I ninteligíveis palavras dissimulando descontentamento, simulando felicidade e escondendo sofrimento;

L eal assim se mostra, com amigos e afetos, quem dera se quer um dia eu estar alí por perto;

D ona de ensandecidas rimas, que definem sua gente, a cultura de sua terra a retrata fielmente;

A miga de muitos tantos, companheira da natureza, escuta nossos lamentos, alma de tanta beleza;

D eus deveras acertou ao pôr no mundo esta flor, que esconde seus espinhos, e só fala de amor;

E ntrelaçando rimas, imitando o seu labor, novamente homenageio essa artista com louvor;


          Ana Maria Avelino, plagiando a homenagem que a mim oferecestes, receba outra, de tantas que virão, pois, tu se chamas humildade que toca meu coração!

O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas)
Enviado por O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas) em 16/08/2009
Reeditado em 12/02/2011
Código do texto: T1756912
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