BASILISSA E EU
(Sócrates Di Lima)
Basilissa e eu, incontinentes...
Dois seres quase crianças,
Porém, adultos remanescentes,
De tudo que a vida transforma em esperanças.
Somos adultos sim, porém inocentes,
De tudo temos conhecimentos.,
Quem espera muito mais das gentes,
Não sabe o que é amor de comprometimentos.
Nascem os dias e fecham-se as noites em sintonias,
Tudo que há de belo tem um nome secreto.,
Tem as mais perfeitas harmonias,
No amor não tem nada de discreto.
Busquem explicações e não as encontrarão,
Não julguem o que não conhecem.,
Quem me lê me encontra na multidão,
E de poesia se enriquecem.
Basilissa e eu, poetas, amigos,
Amor, de voos, saltos e mergulhos.,
Pelos meus sentimentos mais antigos,
De quem eu me orgulho.,
E amo com muito barulho.