MEU VELHO AMIGO/ AMIGO VELHO

Dai-me a mão meu velho amigo, amigo velho;

Que o tempo arrastou pelas estradas compridas,

Tapando-lhe o ouvido, escondendo-lhe o espelho,

Das órbitas murchas, das belezas desaparecidas.

Caminheiro antigo de antigos caminhos perdidos,

Onde não existe marcas de pés que lá passaram.

Eu caminho contigo, se quiseres verás estendidos

Grandes tapetes negros que os homens apossaram.

Dentro de ti mora muitas lembranças... grandes vitórias!

Existe marcas também que ainda vivem contigo,

És um livro-memória de verdadeiras histórias

Para contar para nós, meu amigo, meu velho amigo.

P.S.:Para meu pai, um abraço com todo amor de quem um dia recebeu como um agrado ao escutar-me chamá-lo de PAI...

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 09/08/2009
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