MORTE BEM VINDA
Nossa vida fortaleza
não sobe aos céus
por sua riqueza.
Minh’alma,
antes que eu esqueça,
dirige-se pelos caminhos mais abstratos
rumo ao seu efêmero começo.
Sou viajante de um mundo estranho,
habito um planeta complexo,
que não conheço.
Para onde vou?
De onde vim?
Sou dissonante: morte e vida,
germinando pelo universo,
compreendendo o meu começo
ou alimentando-se do meu fim?
Se valesse a pena olhar para trás
e seguir com a memória pelos trilhos
já percorridos...
Se eu pudesse pular pelo telhado
e seguir pelas correntes da vida,
e chegar logo ao outro lado,
bem antes da minha sábia imaginação...
A morte sempre traz
a magia e o contraste
no tempo certo,
de frente pra trás,
no sentido contrário
da guerra ou da paz.
A morte esquiva-se da vida
e nos apresenta com ternura:
Anjos dançando ao vento,
cantando nossa história ao relento,
e chorando
pelo milagre incerto
ao revelar o ponto certo
do nosso silêncio.
Esta é a capacidade da morte de renovar a vida!
wildon lopes
08/08/2009
Nossa vida fortaleza
não sobe aos céus
por sua riqueza.
Minh’alma,
antes que eu esqueça,
dirige-se pelos caminhos mais abstratos
rumo ao seu efêmero começo.
Sou viajante de um mundo estranho,
habito um planeta complexo,
que não conheço.
Para onde vou?
De onde vim?
Sou dissonante: morte e vida,
germinando pelo universo,
compreendendo o meu começo
ou alimentando-se do meu fim?
Se valesse a pena olhar para trás
e seguir com a memória pelos trilhos
já percorridos...
Se eu pudesse pular pelo telhado
e seguir pelas correntes da vida,
e chegar logo ao outro lado,
bem antes da minha sábia imaginação...
A morte sempre traz
a magia e o contraste
no tempo certo,
de frente pra trás,
no sentido contrário
da guerra ou da paz.
A morte esquiva-se da vida
e nos apresenta com ternura:
Anjos dançando ao vento,
cantando nossa história ao relento,
e chorando
pelo milagre incerto
ao revelar o ponto certo
do nosso silêncio.
Esta é a capacidade da morte de renovar a vida!
wildon lopes
08/08/2009