Carinhosamente para você.
Quando abri os olhos, pensei... Eu quero ler... “Quintana”
Eu estava pensando como é difícil a arte de escrever.
Porque é difícil, muito mais difícil a arte de compreender.
É o nosso “estado de alma” que conduz à pena.
É a “nossa idéia” que lê o que traduziu a pena.
Principalmente na página da outra “alma”
“Eis a questão” e tive a idéia de “hoje” ler Quintana.
Leia agora o que escreve o Ilustre e Indescritível Poeta.
MARIO QUINTANA.
Soneto para á Rua dos Cataventos.
Eu nada entendo da questão social.
Eu faço parte dela, simplesmente...
E sei apenas do meu próprio mal,
Que não é o mal de toda a gente.
Nem é deste Planeta... Por sinal
Que o mundo se lhe mostra indiferente!
E o meu Anjo da Guarda, ele somente,
É quem lê os meus versos afinal...
E enquanto o mundo em torno se esbarronda,
Vivo regendo estranhas contradanças
No meu vago País de Trebionza...
Entre os Loucos, os Mortos e as Crianças,
É lá que eu canto, numa eterna ronda,
Nossos Comuns Desejos e Esperanças!...
É para os poetas e poetisas, ilustres profissionais ou amadores do Recanto das Letras que dedico com carinho este belíssimo soneto... Beijo da nuvem.
Foto Imagem Google
(belíssimo Mario Quintana)