A UM POETA

Me pego recitando

Teus vários versos.

Acaricio o som sólido

De tuas palavras

Que voam

E me dão asas.

Sigo cantando

Meus cantos inconversos.

Confesso ainda tímidos,

Produtos de árdua lavra

Que soam

E viram brasas.

O fogo, que consome

As notas e arranjos,

Sibila sílabas silvestres

Só tu e eu, amor meu,

As entendemos.

Nosso jogo, não tem nome

Nem frota de anjos,

Apenas aroma campestre.

Só tu e eu, amor meu,

Jogaremos.

Minh'alma, fantasia

Sinestesias

Impossíveis de esquecer,

Pois são em sua inocência, parte

Da arte

Que me faz viver.

E nas melodias

De tuas poesias

Deleito-me em prazer,

Pois são minhas referências, baluarte

E estandarte

De meu benquerer.

>>KCOS<<

Karlla Caroline
Enviado por Karlla Caroline em 17/07/2009
Reeditado em 02/06/2010
Código do texto: T1703894
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