Olhos verdes
Que teus olhos verdes, verde-esmeralda...
Tangenciaram-me a um contorno puro
Em tua face quando me fugia a aura
De todo um súbito instante
E, assim, me distorceu a um brilho inquietante...
Que te me almejava a cada movimento
Numa mudança incessante
Que abria o espaço para uma indefinida
Candura imensurável ao dispor
A este eterno encanto de todos os momentos.