Encanto! Em mim tu cantas...
Encanto meu... terno lugar
Por teu abraço fui recebida
Berço singelo pra mim fizestes
Era humilde, feito de amor
Na fantasia me batizastes
Naquele tempo nada era fácil
E me faltava até comida
Mas teu amor nunca faltou
Nas tuas escolas eu estudei
Pra chegar lá , passava o rio
Que muito amigo me protegeu
Pois sem ter ponte me abraçava
E me ensinou que suas águas
Tinha um encanto
Pra ser quebrado...
Mas só a alma descobriria
O esconderijo daquela chave
E todo dia eu o procurava...
Por muito tempo tentei achar
Aquela chave do tal encanto
Mas ao deixar a inocência
Essa procura ficou de lado
Me afastando dessa magia
Sem perceber que não podia
Pois encantada eu já estava
Por beber tanto das tuas águas
E em teu mundo todo encantado
Nele vivi um tempo veloz
Que tinha pressa pra me levar
Quando minha alma pronta estivesse
Pra semear a luz desse encanto
Noutro lugar de terra deserta
E a chave buscada estava em mim
Porém, apenas eu não sabia...
Depois de um tempo
Missão cumprida...
Mas isso eu nem percebi
Que era hora de ir embora
Nem que tua chave eu já levava
Nos sentimentos em mim plantados
E alimentados na fantasia
Enquanto estive no teu reinado
Um certo dia te dei adeus
Mas a cantiga que tu cantavas
Me acompanha por onde eu vou
E hoje vivo levando a água
Com os mistérios que me ensinastes
Pra cultivar qualquer semente
E ver nascer plantas de amor
As quais eu banho com seu encanto...
***
Fátima Alves - Poetisa da Caatinga
Natal, 06.07.09
"Dedicado ao povo da cidade de Encanto/RN"
Texto publicado no meu livro "Retratos Sentimentais da Vida na Caatinga"
Edição do autor - 2010
Foto de minha autoria
Encanto meu... terno lugar
Por teu abraço fui recebida
Berço singelo pra mim fizestes
Era humilde, feito de amor
Na fantasia me batizastes
Naquele tempo nada era fácil
E me faltava até comida
Mas teu amor nunca faltou
Nas tuas escolas eu estudei
Pra chegar lá , passava o rio
Que muito amigo me protegeu
Pois sem ter ponte me abraçava
E me ensinou que suas águas
Tinha um encanto
Pra ser quebrado...
Mas só a alma descobriria
O esconderijo daquela chave
E todo dia eu o procurava...
Por muito tempo tentei achar
Aquela chave do tal encanto
Mas ao deixar a inocência
Essa procura ficou de lado
Me afastando dessa magia
Sem perceber que não podia
Pois encantada eu já estava
Por beber tanto das tuas águas
E em teu mundo todo encantado
Nele vivi um tempo veloz
Que tinha pressa pra me levar
Quando minha alma pronta estivesse
Pra semear a luz desse encanto
Noutro lugar de terra deserta
E a chave buscada estava em mim
Porém, apenas eu não sabia...
Depois de um tempo
Missão cumprida...
Mas isso eu nem percebi
Que era hora de ir embora
Nem que tua chave eu já levava
Nos sentimentos em mim plantados
E alimentados na fantasia
Enquanto estive no teu reinado
Um certo dia te dei adeus
Mas a cantiga que tu cantavas
Me acompanha por onde eu vou
E hoje vivo levando a água
Com os mistérios que me ensinastes
Pra cultivar qualquer semente
E ver nascer plantas de amor
As quais eu banho com seu encanto...
***
Fátima Alves - Poetisa da Caatinga
Natal, 06.07.09
"Dedicado ao povo da cidade de Encanto/RN"
Texto publicado no meu livro "Retratos Sentimentais da Vida na Caatinga"
Edição do autor - 2010
Foto de minha autoria